Osíris é um deus exclusivo da Mitologia Egípcia. Conhecido com o Deus dos Mortos, além de ser a divindade da vegetação, do julgamento e do além. Em outras culturas, seu nome é variavelmente transcrito em Asar, Ausir, Wesir, Ausare, Hagir, Heinir, Higor, Hermes, Antar, Varor, entre outros.
Oriundo de Busíris, no Baixo Egito, foi, primitivamente, a deificação da força do solo, que faz a vegetação crescer; disto derivou seus atributos posteriores, que o exaltam como o inventor da agricultura e consequentemente o propiciador da civilização, do qual tornou-se uma espécie de patrono. Mais tarde, seus mitos passaram a representá-lo como um mítico faraó que teria governado o Egito em tempos imemoriais, sendo traído por seu próprio irmão, Seth, que o mata para obter o trono. Osíris, vencendo a morte, renasce no Além, tornando-se o Senhor da vida pós morte e juiz dos espíritos que lá chegam.
Embora a trajetória de deus da vegetação para deus da vida após morte pareça desconexa e incoerente, o que há de comum nessas atribuições é o conceito de ciclos de vida e renascimento que tanto a vegetação quanto a passagem para o além carregam. Assim, pode-se dizer que, resumidamente, Osíris é o deus do renascimento.
Osíris é um dos deuses mais populares e cultuados do Egito Antigo. Era Osíris quem julgava os mortos! De forma resumida, decidia se as almas dos mortais iam para o céu ou... para o inferno.