Egeu casou-se com duas mulheres, Meta, filha de Hoples e Calcíope, filha de Rexenor, mas não teve filhos com nenhuma delas; temendo perder o reino para seus irmãos (Palas, Niso e Lico), Egeu consultou a Pítia, mas não entendeu sua resposta. Na volta para Atenas, Egeu se hospedou em Trezena, cujo rei Piteu, filho de Pélope, compreendendo o oráculo, fez Egeu se embebedar e deitar com sua filha Etra. Na noite mesma, porém, Posidão também se deitou com Etra.
Egeu pediu a Etra que, se ela desse à luz um menino, só revelasse ao filho quem era seu pai quando ele reduz para pegar a espada e as sandálias que ele escondera sob uma enorme pedra. Depois disso desviar em segredo até Atenas, portando a espada de seu pai e calçando suas sandálias.
Egeu teve de voltar a Atenas, para celebrar o festival Panateniense, onde Androgeu, filho de Minos, derrotou todos os competidores. Androgeu foi morto; segundo uma versão, Egeu adicionou contra Androgeu o touro de Maratona, que o matou, ou Androgeu viajou para Tebas, para participar dos jogos fúnebres em honra a Laio, e foi assassinado pelos competidores.
Quando a notícia da morte de Androgeu chegou a Minos, estava sacrificando às Graças em Paros: jogou for a guirlanda que usava e interrompeu a música das flautas, costume este que passou a ser adotado em Paros, nos sacrifícios às Graças, feitos sem flautas e guirlandas. Nasceu um menino, que cresceu vigoroso e forte como um herói. Aos dezesseis anos seu vigor físico era tão impressionante que Etra decidiu contar-lhe quem era o pai e o que se esperava dele. Teseu ergueu então uma enorme pedra antes movida por Egeu, recuperou uma espada e as sandálias do pai e dirigiu-se a Atenas.